Vem, não te atrases ...

 

Vem, Não Te Atrases
Quanto te apressas e me confessas, que está na hora
Eu não te digo, que é um castigo ver-te ir embora
Finjo que a dor, que sei de cor, pouco me importa
Mas mal me deixas, sinto que fechas p'ra sempre a porta
Vem, não te atrases
O que fazes sem mim a esta hora?
Volta para os meus braços, eu já esperei demais
Vem não te atrases
Eu perdoo-te a demora
Se morares nos meus abraços e nunca mais me deixares
Quando tu partes, faltam-me as artes para te prender
Mas se não estás, não sou capaz de adormecer
Acendo estrelas, pelas janelas da casa fria
Mas se não chegas, sinto-me ás cegas até ser dia
Vem, não te atrases
O que fazes sem mim a esta hora?
Volta para os meus braços, eu já esperei demais
Vem não te atrases
Eu perdoo-te a demora
Se morares nos meus abraços e nunca mais me deixares

Poema e Composição: Maria do Rosário Pedreira e Armandinho Freire
(Fado de Carlos do Carmo)


Imagem: MB, Moita, 10.01.2021




Comentários

Mensagens populares deste blogue

No princípio

Feliz Natal de 2023 e um um Ano novo de 2024 repleto de sentimentos bons...