Torno-me invisível

 

"(...)
  De seguida azul como o céu  confundo-me com o horizonte
até que a noite caia e é um prazer muito doce.
Nada dizer Tudo o que faço é um ser invisível que o faz
Porque uma vez abotoado todo de azul
confundido com o céu torno-me invisível."

Guillaume Apollinaire, excerto de Quatro da manhã, in O século da Nuvens, edições Assírio & Alvim

Imagem: MB, Alhos Vedros, 07.06.2025



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