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Presença

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  "(...) a retratística, na sua origem, não era apenas uma forma de lembrar ou homenagear uma pessoa, mas uma forma de prolongar efetivamente a sua presença no mundo." Mary Beard , in  Civilizações Imagem: MB, Gaio, 19.04.2024

Recado

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  "Regressar ao brilho das manhãs, como se antes houvesse escuridão e agora voltasse o Verão." Francisco José Viegas , in  Metade da Vida,  edição Quasi Imagem: MB, Moita, 21.04.2024

Nem sempre, nem tudo

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  "Mas eu nem sempre quero ser feliz. É preciso ser de vez em quando infeliz Para se poder ser natural... Nem tudo é dias de sol" Alberto Caeiro  Imagem: MB, Moita, 19.04.2024

Mudar a alma

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  "Amar é mudar a alma de casa"   Amar é mudar a alma de casa, é ter no outro, nosso pensamento. Amar é ter coração que abrasa, amar, é ter na vida um acalento. Amar é ter alegria que extravasa, amar é sentir-se no firmamento. "Amar é mudar a alma de casa", é ter no outro, nosso pensamento. Amar, é aquilo que embasa, é ter comprometimento. Amar é, voar sem asa, e porque amar é acolhimento, "amar é mudar a alma de casa" Mario Quintana Imagem: MB, Moita, 21.04.2024

Os nossos espinhos protegem-nos

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  "Como acontece com a rosa, os nossos espinhos protegem-nos." José Tolentino Mendonça ,  Os nossos espinhos protegem-nos,  in  O pequeno caminho das grandes perguntas,  Quetzal Imagem: MB, Forninho, 09.03.2024

Peço-te

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  Peço-te. Não pises as violetas que trago no olhar. Falemos dos brilhos estilhaçados desta casa súbita que é o teu corpo devoluto. A noite devora as palavras possíveis, o sofrimento que pulsa em tua boca e torna a minha boca vulnerável. O amor é um nada que a liberta, uma luz que desce dos ombros para o ventre e fecunda as sementes da tua virgindade, essa que faz agora parte de uma dor quase amigável, na lividez do tempo, e que entregas em minhas mãos, beijando-as, tornando-te parte dos meus versos, da minha forma mais profunda de gostar de ti. Amar-te, é escrever-te. Amar-te é deixar que me toques até ser teu, até que te deites no meu corpo e adormeças inteira dentro de mim. Peço-te. Não pises as violetas que trago no olhar. Cheiram a ti. São para ti. Um “bouquet” de palavras que floriram neste tempo de amor. Joaquim Pessoa , in Guardar o Fogo Imagem: MB, Moita, 24.03.2024

Os amigos não morrem

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  "Os amigos não morrem: andam por aí, entram por nós dentro quando menos se espera e então tudo muda: desarrumam o passado, desarrumam o presente, instalam-se com um sorriso num canto nosso e é como se nunca tivessem partido. É como, não: nunca partiram." António Lobo Antunes , crónica  Ernesto Melo Antunes,  in Visão, 2012 Imagem: MB, Moita, 13.04.2024