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A mostrar mensagens de julho, 2024

Algoritmos

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"Em um mundo guiado  por algoritmos. engajamentos, filtros que padronizam  e uma inteligência artificial que encanta (e assusta), não esqueça das conexões reais, das relações leais, das pessoas de carne e osso que fazem a vida valer a pena." Fernanda Mello Imagem: MB, Quarteira, 21.07.2024  

Não tens de ir...

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  " (...) não tens de ir. (...) A vida é tua. Não a vivas em nome dos outros." Nick Bradley , in  Quatro estações no Japão Imagem: MB, Quarteira, 20.07.2024

Perda de tempo?

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  "Quer se tenha um sonho bom (...),quer não se tenha sonhos nenhuns, todos nós dormimos, de uma forma ou de outra, para encerrar o dia anterior e preparar o dia seguinte. Nesse sentido, o sono deixa de ser uma perda de tempo." Miye Lee , in  O grande armazém dos sonhos Imagem: MB, Quarteira, 20.07.2024

Passado, presente, futuro

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  "Esperança em relação ao futuro e lições do passado. Estas são duas coisas muito importantes para se viver o presente." Miye Lee, in  O grande armazém dos sonhos Imagem: MB, Lisboa, 28.05.2024

Quanto tempo?

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  “ Resta quanto tempo? Não sei. O relógio da vida não tem ponteiros. Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.” Rubem Alves Imagem: MB, Lisboa, 09.07.2024

Separação

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  "Desmontar a casa e o amor. Despregar os sentimentos das paredes e lençóis. Recolher as cortinas após a tempestade das conversas.   O amor não resistiu às balas, pragas, flores e corpos de intermeio.   Empilhar livros, quadros, discos e remorsos. Esperar o infernal juízo final do desamor.   Vizinhos se assustam de manhã ante os destroços junto à porta: - pareciam se amar tanto!    Houve um tempo:    uma casa de campo,   fotos em Veneza, um tempo em que sorridente o amor aglutinava festas e jantares.   Amou-se um certo modo de despir-se, de pentear-se. Amou-se um sorriso e um certo modo de botar a mesa. Amou-se um certo modo de amar.   No entanto, o amor bate em retirada com suas roupas amassadas, tropas de insultos malas desesperadas, soluços embargados.   Faltou amor no amor? Gastou-se o amor no amor? Fartou-se o amor?   No quarto dos filhos outra derrota à vista: bonecos e brinquedos pendem numa colagem de afetos natim...

Alguém parte

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  Alguém parte e a solidão e o vento seguem logo atrás  Matsuo Bashô , in O eremita viajante, Assírio &Alvim Imagem: MB, Lucerna, Suiça, 09.06.2024

Lágrimas

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  com folhas novas gostaria de limpar as lágrimas dos teus olhos Matsuo Bashô , in O eremita viajante, Assirio & Alvim Imagem: MB, Moita, 11.07.2024

Utopias

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  "Se as coisas são inatingíveis... ora! não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas!" Mário Quintana Imagem: MB, Moita, 03.07.2024

Por vezes é complicado

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  "Não é tão simples viver a vida. Às vezes, ela contém capítulos imprevisíveis e inevitáveis. Todo ser humano passa por turbulências em sua vida. A alguns falta o pão na mesa; a outros, a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver. Outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranqüilidade e da felicidade. Por isso há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram em casebres. A vida é belíssima, mas não é tão simples vivê-la. Às vezes, ela se parece com um imenso jardim. De repente, a paisagem muda e ela se apresenta árida como um deserto ou íngreme como as montanhas. Independentemente dos penhascos que temos de escalar, cada ser humano possui uma força incrível. E muitos desconhecem que a possuem." Augusto Cury Imagem: MB, Moita, 06.07.2024

Reconhecer os nossos sentimentos

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  "O amor começa quando reconhecemos os nossos sentimentos. Quer acabe num amor unilateral ou recíproco, fizemos o que nos competia." Miye Lee , in  O grande armazém dos sonhos Imagem:, MB, Colmar, França, 10.06.2024

Vou ali

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  Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda- roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. Vou ali ser feliz e já volto. Caio Fernando Abreu Imagem: MB, Floresta Negra, Alemanha, 11.06.2024