Devagar...
Devagar te amo, e devagar assomo os dedos à altura dos olhos, do cabelo dos anéis de outro turno, que é só meu por querê-lo, meu amor, como a ti mesma quero nos tempos de passado e sem futuro. Devagar avanço um dealbar de dias que vida seriam - mesmo que morto, à noite, eu voltasse amargurado mas presente, calado e quedo, e devagar amando. Pedro Tamen , Rua de Nenhures Imagem: MB, Moita, 12.09.2021