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Novas escolhas

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  Decidimos as coisas mais sérias da vida ainda muito jovens, naquela fase que o escritor Milan Kundera chamou de “a idade da ignorância”, que é quando escolhemos a profissão, nos casamos e temos filhos. É uma grande sorte quando essas escolhas se confirmam como acertadas e duradouras até o fim dos dias, sem o valoroso apoio da hipocrisia.  Nos idos tempos em que entrávamos na meia-idade aos 30 anos e virávamos idosos aos 50, faltava energia para revoluções pessoais. Dava preguiça começar tudo de novo, já que não demoraria para batermos as botas. Seguia-se adiante com as escolhas feitas na juventude, era sinal de juízo. Ninguém nos chamava de covardes e sim de sensatos. E a gente retribuía a confiança, garantindo que éramos muito felizes, mesmo quando não éramos.    Agora a gente chega aos 45 com o corpo e a mente tinindo, e com a promessa de uma outra vida inteira pela frente. Mesmo tendo sido felizes de um jeito, podemos arriscar ser felizes de outro: a preguiça deixou de ser uma des