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Espanto

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  "Espanto é um longo e inocente olhar sobre o objeto." Adorno Imagem: Gaio, Moita, 24.01.2024

Tesouro

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  "A vida é o que permanecem apesar de tudo: a vida embaciada, minúscula, imprecisa e preciosa como nenhuma outra coisa. o tesouro é a vida em si: o real de viver, a existência não como trégua, mas como pacto, conhecido e aceite na sua fascinante e dolorosa totalidade." José Tolentino Mendonça ,  Um trabalho de depuração interio r (excerto), in  O pequeno caminho das grandes perguntas , Quetzal Imagem: MB, Moita, 21.01.2024

Perguntas

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  "Mesmo se vivemos rodeados de perguntas, as mais preciosas são, porventura, aquelas que em silêncio nos acompanham desde o princípio, aquelas que se confundem com o que somos, como o espinho no troço da rosa ou como a rosa que, se, sabermos como, floresce no cimo improvável daquela sucessão de espinhos." José Tolentino Mendonça ,  Eu sou uma pergunta  (excerto), in  O pequeno caminho das grandes perguntas , Quetzal Imagem: MB, Moita, 10.01.2024

Silêncios

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  Para compreender os outros, precisamos mais de compreender os seus silêncios do que as suas palavras." Ivan Illich ,  Libertar o futuro Imagem: MB, Moita, 21.01.2024

Parar

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  "Porque resistimos tanto a parar e a encontrar formas de repouso que nos devolvam a nós próprios? Por uma razão simples: o movimento parece-nos mais fácil de viver. Ele preenche o tempo, mantém-nos ocupados dentro dos seus círculos de vertigem, enquanto o repouso tantas vezes começa com a sensação de um esvaziamento, surpreendente, incómodo, duro de lidar. Por isso, fugimos do repouso verdadeiro, em que o encontro connosco é inexcusável." José Tolentino de Mendonça ,  Estou aqui à espera de nada  (excerto), in  O pequeno caminho das grandes perguntas,  Quetzal Imagem: MB, Moita, 24.01.2024

Não te rendas

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  Não te rendas, ainda estás a tempo de alcançar e começar de novo, aceitar as tuas sombras enterrar os teus medos, largar o lastro, retomar o voo. Não te rendas que a vida é isso, continuar a viagem, perseguir os teus sonhos, destravar os tempos, arrumar os escombros, e destapar o céu. Não te rendas, por favor, não cedas, ainda que o frio queime, ainda que o medo morda, ainda que o sol se esconda, e se cale o vento: ainda há fogo na tua alma ainda existe vida nos teus sonhos. Porque a vida é tua, e teu é também o desejo, porque o quiseste e eu te amo, porque existe o vinho e o amor, porque não existem feridas que o tempo não cure. Abrir as portas, tirar os ferrolhos, abandonar as muralhas que te protegeram, viver a vida e aceitar o desafio, recuperar o riso, ensaiar um canto, baixar a guarda e estender as mãos, abrir as asas e tentar de novo celebrar a vida e relançar-se no infinito. Não te rendas, por favor, não cedas: mesmo que o frio queime, mesmo que o medo morda, mesmo que o sol

Casa

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  "(...) casa é o lugar de andar nu de corpo e alma, e sítio para falar sozinho.  (...) onde eu, que não sei fazer versos, possa improvisar canções em alta voz para o meu amor; onde eu, que não tenho crença, possa rezar a divindades ocultas, que são apenas minhas. Casa deve ser a preparação para o segredo maior do túmulo." Rubem Braga , in  A casa  (crónica), in  Desculpem tocar no assunto,  Edições Tinta da China Imagem: MB, 20.01.2024