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Fragilidade

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  "Tudo o que fazemos é marcado pela fragilidade da nossa condição. Somos esta coisa humana, provisória, incerta, inacabada, imperfeita. Mas somos também poeira enamorada. Há em nós alguma coisa de maior. Mesmo no erro. No erro podemos encontrar um caminho." José Tolentino de Mendonça Imagem: MB, Moita, 21.01.2024

Nunca dês todo o teu coração

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  Nunca dês todo o coração, o amor Não merece o sofrimento e a dor Ou a paixão de mulheres a pensar Que é certo, e nem ousam sonhar Ser fugaz e breve como um beijo; Pois tudo o que é belo é sobejo Em matéria de sonho e prazer. Oh, nunca dês o coração a correr, Pois há aqueles que sem discernir Entregam o seu coração a fingir. E quem poderá assim continuar Se cego, surdo e mudo por amar? Este que escreve sabe o que sofreu Pois deu todo o coração e perdeu. W. B. Yeats Never give all the heart, The Collected Poems , Wordsworth Editions, 2008 Versão Manuel A. Domingos Imagem: MB, Moita, 10.01.2024

Paradoxos do tempo

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  Time is free, but it’s priceless. You can’t own it, but you can use it. You can’t keep it, but you can spend it. Once you’ve lost it, you can never get it back. Harvey MacKay Imagem: MB, Moita, 30.01.2024

Esperar

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  "(...) esperar não é necessariamente uma perda de tempo. Muitas vezes é o contrário. É  reconhecer  o tempo necessário para ser; é tomar o tempo para si (...)" José Tolentino Mendonça ,  Esperar não é uma perda de tempo  (excerto), in  O pequeno caminho das grandes perguntas , Quetzal Imagem: MB, Rosário, 21.01.2024

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  "(...) poderá a imagem de uma pessoa compensar de facto a sua perda, ou sequer negá-la por um momento que seja?" Mary Beard , in  Civilizações Imagem: MB, Gaio, Moita, 21.01.2024

Descobrir manhãs claras

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  "É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas,  é urgente descobrir rosas e rios  e manhãs claras." Eugênio de Andrade Imagem: MB, Moita, 26.01.2024

Armadilha

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  "Como um fabricante de armadilhas desajeitado que acaba sempre prisoneiro nas engrenagens que produz, também nós inventamos o tempo e nunca temos tempo. Os nossos relógios nunca dormem. E quantas vezes o tempo é a nossa desculpa para desinvestir na vida, para perpetuar o desencontro que mantemos com ela? Como não temos diante de nós os séculos, renunciamos à audácia de viver plenamente o breve instante." José Tolentino Mendonça ,  O que somos chamados a acolher  (excerto), in  O pequeno caminho das grandes perguntas , Quetzal Imagem : MG, Gaio, Moita, 24.01.2024