Docemente fomos

 

Quase, tão docemente fomos
Cai lentamente o tempo como quem jaz
Na janela franzina do corpo
Um tronco que em árvore se desfaz
No braseiro inóspito do desencontro
Quando te lembrares
Já me terei esquecido
A noite já terá sido
Neste querer sem sentido
O coração desenraizou
Tudo em mim chorou
Os lábios já não proferem flores
Cecília Vilas Boas, Tempo de Alma

Imagem: MB, Moita, 27.09.2021 



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