Solidão contemplada


 

(...)
Era tanta a beleza da solidão contemplada, despegava-se das serranias tanta calma e tanta vida, os horizontes pediam-lhe uma concentração tão forte dos sentidos e uma dispersão tão absoluta deles, que os olhos como que lhe abandonavam o corpo e se perdiam na imensidão. (...)
Miguel Torga, Novos Contos da Montanha


Imagem: MB, Vale do Risco, Arrábida, novembro 2017




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